26 abril 2006

Djavan


Bem, gente, aki posto uma música linda de Djavan, mas ouvi na voz do Coro da Escola de Música da Rocinha. Se vcs tiverem oportunidade, é simplesmente lindo. Parece uma orquestra, com vozes completando e mostrando um misto de magia e determinação. A foto acima é só um detalhe(importante).
Lambada de serpente
Djavan
Djavan/Cacaso

Cuidar do pé de milho
Que demora na semente
Meu pai disse "Meu filho noite fria, tempo quente"
Lambada de serpente
A traição me enfeitiçou
Quem tem amor ausente
Já viveu a minha dor
No chão da minha terra,
Num lamento de corrente
Um grão de pé de guerra
Pra colher dente por dente
Lambada de serpente
A traição me enfeitiçou
Quem tem amor ausente
Já viveu a minha dor
Lambada de serpente
A traição me enfeitiçou
Quem tem amor ausente
Já viveu a minha dor

24 abril 2006

Caçador de mim



Milton Nascimento
Composição: Luís Carlos Sá e Sérgio Magrão


Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu caçador de mim
Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu, caçador de mim
Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força, numa procura
Fugir as armadilhas da mata escura
Longe se vai
Sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu, caçador de mim.

21 abril 2006

Fique por dentro!


Ai, gente, não sao lindos esses dois? A menininha com cara de assustada(querendo sair) e o menininho compenetradíssimo! hahaha!
Resolvi postar uma foto como esta, pq eu estou precisando de alguém assim....Puro! Como criança! E ainda mais agora que tenho uma sobrinha linda! Ai, gente, ela é tudo!
Quando estou com ela esqueço meus problemas pq ela me dá muita paz!
Aproveito tb pra desejar a vc, meu leitor, minha leitora, que vcs amem e que amando tambem sejam amados e que dure muito tempo, felizes, sem nada nem ninguém pra destruir ou impedir essa felicidade!
Começarei, dia 28, minha pós-graduação na área da Psicologia. Quem sabe, aprenderei mais sobre alguns seres?(aqueles mesmos, que vc está pensando!) Vou me esforçar para me entender e, consequentemente, entender os outros.
Quero contar também que a música Mundo Melhor, que eu fiz em parceria com meus amigos(Wagner e Francine), foi apresentada na UNIPAC, segunda-feira, dia 17/04/2006, por uma equipe do Curso Normal Superior; imaginem a minha satisfação qdo me pediram a letra da música!
Mais uma coisinha: Não há impossível para Deus.

17 abril 2006

O Sol

Olha aqui Davi!!!! Uma música linda do JOTA QUEST!!!!E ainda vêm mais!!!! Aguardem!
Vou aproveitar pra falar um pouco do que ela significa pra mim:
CerTo texto de Martha Medeiros(sempre ela!) falava que vc é o que vc gosta. Entao, eu gosto de SOL, muito SOL! Vcs ja pararam pra pensar sobre a importancia do SOL pra gente?
É, essencial....O calor, os resultados, a inspiraçao, a luminosidade, enfim, tudo de bom!
Eu nao sou tudo isso, mas eu GOSTO de tudo isso! Sem essa inspiraçao fica difícil, muito difícil....


O Sol
Composição: Antônio Júlio Nastácia


Ei dor...eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei medo...eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
Ei dor...eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei medo...eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá vou
É pra lá que eu vou
YeahCaminho do sol baby
Lalalalala
Caminho do sol baby
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
É pra lá que eu vou
Lalalalalalala
É pra lá que eu vou
Lalaralara
Onde tenha sol, é pra lá que eu vou!

13 abril 2006

Resposta

Mais uma música. Agora com Skank. Linda....

Composição: Samuel Rosa / Nando Reis

Bem mais que o tempo
Que nós perdemos
Ficou pra trás também
O que nos juntou
Ainda lembro
Que eu estava lendo
Só pra saber
O que você achou
Dos versos que eu fiz
E ainda espero
Resposta
Desfaz o vento
O que há por dentro
Desse lugar que ninguém mais pisou
Você está vendo
O que está acontecendo
Nesse caderno sei que ainda estão
Os versos seus
Tão meus
Que peço
Pros versos meus
Tão seus
Que esperem
Que os aceite
Em paz
Eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais
Eu fico onde estou
Prefiro continuar distante.

Quase nada

Sessão músicas q eu gosto:
Com vcs, Zeca Baleiro:


Composição: Zeca Baleiro e Alice Ruiz

De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho
Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo
Noite alta que revele
Um passeio pela pele
Dia claro madrugada
De nós dois não sei mais nada
De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho
Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo
Se tudo passa como se explica
O amor que fica nessa parada
Amor que chega sem dar aviso
Não é preciso saber mais nada

10 abril 2006

Música...


Lágrima
Ivânia Catarina
Composição: Carlos Gomes

Se a palavra não condiz
Com o que nos mostra um gesto
Como mentir quando desponta
No canto do nosso olhar
Uma nascente cristalina
A fina flor de um sentimento
Se uma imagem por si só
Mostra a essência de um momento
O que escrever desta poesia
Que inunda o canto de um olhar
Senhora das contradições
Na tristeza, noite ou dia, na alegria
Uma lágrima
Mais doce, às vezes, que o mel
É como presentear com o céu
A quem vive um amor
Lágrima(na cara, na hora, lágrima é vida)
(que lava e sara qualquer ferida)
Encara e põe fora o que quer que nos agrida
Faz alva a nossa aura e a sonhar nos convida
Clara, escora e fortalece para a lida
Salva, inspira e valoriza a despedida
Se o silêncio às vezes diz
O que o som não ousaria
O que dizer desta magia
Que põe no canto de um olhar
O sinal que fomos vencidos
Pelo enredo, pelo fim da fantasia
Uma lágrima
Revela, às vezes, qual a cor
De dois que se tornaram um...
Há! como foi bonito
Ver correr as lágrimas
De nosso grande otelo
Sobre o piano de benito

06 abril 2006

Só é mal educado quem quer

Uma pessoa faz uma gentileza pra você: manda um pão feito em casa pra você provar, ou empresta um livro raríssimo, ou indica um médico sensacional. Tempos atrás, você tinha duas maneiras de agradecer: telefonava ou enviava um telegrama, cartão, carta. Telefonar significa ter que dedicar um tempo pra conversa, e ainda arriscar invadir a privacidade de alguém numa hora imprópria. E telegrama? Pra alguns, é uma mão de obra ligar para os Correios, descobrir o endereço do destinatário, etc. Hoje existe um método muito mais fácil, rápido e indolor de ser cordial: o e-mail. Quem tem acesso à Internet em casa ou no trabalho não tem desculpa para ser grosso. Nunca foi tão fácil cumprimentar por um aniversário, desejar que alguém se saia bem numa prova, agradecer um jantar, justificar uma ausência, elogiar uma promoção, desculpar-se por uma gafe. Em duas frases, o carinho está feito, sem perda de tempo e sem constrangimentos. Conheço pessoas cuja timidez acaba parecendo falta de educação. A pessoa se atrapalha, não sabe o que fazer com as mãos nem que palavras usar, e acaba deixando passar a oportunidade de dizer "obrigado" ou "desculpe". O e-mail resolve isso. É o aliado número 1 dos tímidos, dos gagos, dos que ficam vermelhos por qualquer coisa, dos que não têm presença de espírito, dos bichos-do mato: pare, pense, escreva e envie. Pronto, você não é mais tímido nem gago nem nervosão: é um sujeito adorável. Pequenas gentilezas, na verdade, não são pequenas coisa nenhuma: serão sempre imensas. A gente fica esperando grandes ações pacifistas dos líderes mundiais e acaba não exercitando esse pacifismo no dia-a-dia, nas relações humanas. Algumas pessoas consideram a gentileza uma forma de submissão, de fraqueza, e acabam elegendo a arrogância e o desprezo como atitude. Pra estes, não existe solução, serão babacas eternos. Mas para quem anda esquecendo de exercer a gentileza apenas por falta de estímulo, está aí uma dica banal e eficientíssima: use o computador que está na sua frente. Gentileza não é puxa-saquismo. É um hábito elegante, dietético e despoluente: sério, perde-se peso existencial e até o ar que a gente respira fica mais leve.

O luto de cada um

Vou postar 2 textos de Martha Medeiros. De uma só vez. Ela é ótima!



Não sei se você também, às vezes, percebe isso: de repente, um assunto qualquer, que não costuma ser discutido, invade a mídia, coincidentemente ou não. Pois aconteceu de novo. Na semana passada, li umas três matérias diferentes sobre o tempo que se leva pra "curar" um amor terminado. E em todas elas o diagnóstico era praticamente igual: de três a seis meses é o tempo considerado normal. Se depois de um ano de rompimento o sofrimento persistir, passa a ser patologia.

Se eu entendi bem, passados 180 dias de ausência daquele que a gente ama, o natural é que a gente comece a se interessar por outras pessoas e deixe de sentir dor. Em 180 dias, no máximo, você tem que chorar toda a sua perda, processar todo o seu pesar, racionalizar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Seis meses. É o prazo limite, se você tiver uma cabeça saudável.

Li, compreendi, achei sensato e confortante, mas não serve pra mim. Sou da raça das patológicas.

Nas poucas vezes em que vivi um trauma de amor, eu extrapolei o prazo dado pelas matérias de revista. Nunca me enfurnei em casa, nunca neguei o chamado da vida, fui à luta e segui vivendo, mas a dor era companheira de jornada, eu curtia um luto branco, que não aparecia para os outros, mas era sagrado pra mim e durava o tempo que eu permitia.

Talvez fosse mais honesto dizer que até hoje sofro todas as minhas perdas. Isso parece doença porque a maioria das pessoas acha que sofrer significa encharcar travesseiros e fechar-se pra vida. Sofrer e ser feliz não precisam ser incompatíveis. No meu caso, não é. Sou uma mulher privilegiada, trago as emoções e a cabeça em ordem, mas não esqueço de nada nem de ninguém. Eu me lembro de tudo. Eu valorizo tudo. Eu reverencio todos os meus grandes momentos partilhados. Eu os reconheço como legítimos e insubstituíveis, e os homenageio com minha saudade. E ai de quem me disser que isso tem data pra acabar.

05 abril 2006

A volta por cima de TUDO!

Voltei. Pra ficar, ou melhor, continuar.