220 - AHORA
Agora
Tanta coisa.
Agora
Vida a mil:
vísceras
partidas, decadentes;
feridas e latentes.
Um novo rumo
com os pés no chão.
Fincados.
Assumindo um posto de igualdade
Desistindo da verdade
que se espera e que já passou.
Roído e doído
amparados pelo sorriso
de alguém que sem querer
acordou sabendo disto
e fez o seu paraíso
SÓ
para não morrer.
Tanta coisa.
Agora
Vida a mil:
vísceras
partidas, decadentes;
feridas e latentes.
Um novo rumo
com os pés no chão.
Fincados.
Assumindo um posto de igualdade
Desistindo da verdade
que se espera e que já passou.
Roído e doído
amparados pelo sorriso
de alguém que sem querer
acordou sabendo disto
e fez o seu paraíso
SÓ
para não morrer.
2 Comments:
Que beleeeza!
Maravilha de poema!
Que sempre fique no instante agora, mas nunca só!
bjos
vc também anda fabrincando uns poemas lindos... parabéns...
vc falou de Drummond, e fico lisonjeado pela comparação, mesmo sabendo q naum chego aos pés do nosso maior poeta! Drummond me influencia demais.
bjos, Diego
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