04 dezembro 2007

220 - AHORA


Agora
Tanta coisa.
Agora
Vida a mil:
vísceras
partidas, decadentes;
feridas e latentes.
Um novo rumo
com os pés no chão.
Fincados.
Assumindo um posto de igualdade
Desistindo da verdade
que se espera e que já passou.
Roído e doído
amparados pelo sorriso
de alguém que sem querer
acordou sabendo disto
e fez o seu paraíso

para não morrer.







2 Comments:

Blogger .raphael. said...

Que beleeeza!
Maravilha de poema!

Que sempre fique no instante agora, mas nunca só!

bjos

quarta-feira, dezembro 05, 2007 7:54:00 AM  
Blogger Diego Marmo said...

vc também anda fabrincando uns poemas lindos... parabéns...

vc falou de Drummond, e fico lisonjeado pela comparação, mesmo sabendo q naum chego aos pés do nosso maior poeta! Drummond me influencia demais.

bjos, Diego

quinta-feira, dezembro 06, 2007 12:33:00 AM  

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