11 março 2007

Vividas e vindas

Eu não sei o que devo escrever mas sei o que eu não devo
Talvez eu cante como um pássaro raro, Uirapuru
Ou até me ajoelhe para beber água
Para que passe e transforme tudo em nu
Diante do quadro da insanidade.
.
Expressões descoloridas reforçadas pela hiprocrisia
Aumentadas e também diminuídas
Fixadas em olhares
(e que olhares!) sem graça
Contemplativos e subversivos
Vindos mudos e idos calados
.
Encurraldos em canto
Cada um no seu
Vez ou outra no meu
Sem direito algum
.
"Pare de sofrer" é a ordem
Mais besta que já se ouviu
Mentes sozinhas em multidões
Falam com gentes e escorpiões
Tentando sem causas
Defender quem só mentiu.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Nada de mais!!!.,.,

segunda-feira, março 12, 2007 2:56:00 AM  

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