À espera
Ventos e brisas sem que eu pudesse enxergar
Estava tudo tão escuro mas falava-se em ar
Mata e piados vinham para assombrar
Iluminados sem caminhos na estrada de luar.
.
Um riacho sem tamanho
Uma andorinha visita
Parto sem querer o estranho
Antes de ser uma aflita.
.
Poeira na estrada apagada
Vigias de noite enluarada
Arborização desfalcada
Na mente d'uma condenada.
.
Até um dia se isso permite
Esperar quem se foi e foi triste
A volta doída e sem compaixão
De alguém que só quer ter um coração.
2 Comments:
Hama diz para Hanna: muito bom esse texto e estou back realmente.,., rsssss.,., acho que dá pra colocar música.,.,
entreventos, entredias, sensações imprimem de um lado o riacho e de outro a poeira. E tudo mexe no coração. Riodaqui.PauloVigu
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