02 março 2007

À espera



Ventos e brisas sem que eu pudesse enxergar


Estava tudo tão escuro mas falava-se em ar


Mata e piados vinham para assombrar


Iluminados sem caminhos na estrada de luar.


.


Um riacho sem tamanho


Uma andorinha visita


Parto sem querer o estranho


Antes de ser uma aflita.


.


Poeira na estrada apagada


Vigias de noite enluarada


Arborização desfalcada


Na mente d'uma condenada.


.


Até um dia se isso permite


Esperar quem se foi e foi triste


A volta doída e sem compaixão


De alguém que só quer ter um coração.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Hama diz para Hanna: muito bom esse texto e estou back realmente.,., rsssss.,., acho que dá pra colocar música.,.,

sábado, março 03, 2007 4:45:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

entreventos, entredias, sensações imprimem de um lado o riacho e de outro a poeira. E tudo mexe no coração. Riodaqui.PauloVigu

quinta-feira, março 08, 2007 6:18:00 PM  

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