29 setembro 2007

O tempo e a vida



O tempo...este ser indeciso,
conciso e cronos
Cheio de cores e desamores
Incapaz de ser tolerante
fingido igual o amante
Debulha mil faces
Tortura-nos enlaces
e some.
Vai embora e deixa bilhetes
servindo de colchetes
para a maltrapilha alma
que embora chore um pouco
vez ou outra descansa
tendo a última esperança
de não perder a força
e a calma.
Já desfiz-me em pedaços
Reestruturei os passos
Desenhei em panos rasos
Costurei quadros
em pastos.
Mas a doce e singela
vida
antes com ferida
bate palmas nas ruas
e tambores enluas
saudando a margarida
mais linda do que nunca
cantando
as notas da alegria.




1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

que linda a poesia.,., gostei do ritmo dos versos, meio quebrados.,., parabéns,., Beijo

sábado, setembro 29, 2007 10:50:00 PM  

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